O tratamento de câncer de colo de útero pode envolver terapia clínica (quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia) e cirurgia.

Quais são os sintomas e como prevenir o câncer de colo de útero?  

O câncer de colo de útero é considerado o terceiro tipo mais comum da doença em mulheres no Brasil.  

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que ocorram mais de 17 mil novos casos neste ano.  

Anualmente, a campanha Março Lilás conscientiza sobre a importância do cuidado com a saúde feminina. O objetivo desta ação é promover orientações sobre combate e prevenção ao câncer de colo de útero.  

Portanto, umas das formas de cuidar da saúde é estar atenta ao seu corpo e aos sinais que ele apresenta. 

Continue a leitura e descubra: pontos de atenção, cuidados e características.   

Entenda como ocorre e a importância da detecção precoce  

Conhecido também como câncer cervical, a doença tem como principal causa a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Entretanto, nem sempre a infecção genital por esse agente causa a doença.  

Mas quando descoberta em estágio inicial, a doença possui maiores chances de cura. Por isso, o rastreamento é muito importante para a prevenção e detecção precoce do câncer de colo de útero. O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é muito importante para detectar possíveis alterações celulares, possibilitando maiores chances de eficácia no tratamento. Portanto, não deixe de realizar o exame preventivo anualmente e de fazer o teste de HPV.  

Fatores de risco 

Além da infecção pelo HPV, também existem outros fatores de risco que favorecem o surgimento da doença. Entre eles são: 

  • Histórico familiar; 
  • Tabagismo; 
  • Falta de higienização adequada; 
  • Imunidade baixa; 
  • Múltiplos parceiros sexuais; 
  • Atividade sexual precoce.  

Quando a mulher deve fazer o exame? 

O Ministério da Saúde recomenda que toda a mulher que tem ou já teve atividade sexual faça o exame preventivo de forma periódica, em especial o público feminino com idade entre 25 a 59 anos. O exame de Papanicolau precisa ser realizado todo ano.  

Quais os sintomas comuns? 

No estágio inicial, a doença não costuma apresentar sintomas. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) junto ao Ministério da Saúde, quando surgem os sintomas, são: 

  • Menstruação prolongada;   
  • Secreção vaginal contendo sangue;    
  • Dor na região pélvica e também ao ter relações sexuais.  

Em estágio avançado, podem surgir outros sintomas como: 

  • Dificuldade para urinar ou evacuar; 
  • Sangue na urina; 
  • Pernas inchadas. 

Por que o exame é conhecido como Papanicolau? 
 
O procedimento tem esse nome em homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, criador do exame. 

Atualmente, o Papanicolau é a principal forma de descobrir lesões e detectar a doença no estágio inicial, antes mesmo de apresentar os sintomas. 

Quais as orientações antes de realizar o exame? 

De modo geral, ao realizar qualquer tipo de exame é muito importante se atentar a algumas orientações, com o objetivo de evitar alterações que comprometam o diagnóstico. De acordo com informações do Ministério da Saúde, antes de realizar o exame preventivo, é muito importante seguir as seguintes recomendações: 

  • Evitar relações sexuais dois dias antes do procedimento; 
  • Não utilizar duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais na região, por pelo menos 48h antes do exame; 
  • Evitar fazer o procedimento menstruada. 

Como ocorre o procedimento? 

O especialista realiza a coleta de material na vagina com um instrumento popularmente conhecido como “bico de pato”. Além disso, o ginecologista analisa a parte interna da vagina e do colo do útero e faz uma escamação da região com uma espátula de madeira e uma escovinha. O material recolhido é colocado em uma lâmina e segue para análise laboratorial.  

Durante o exame, é possível que a mulher sinta desconforto. Mas o procedimento costuma ser simples e rápido. Vale ressaltar que é muito importante que a mulher se mantenha relaxada e que o profissional realize o procedimento de forma delicada. As gestantes podem realizar o exame normalmente, pois não oferece riscos. 

Caso o resultado do exame apresente alguma alteração, o especialista poderá solicitar colposcopia, que permite analisar o útero de forma mais detalhada. Se for detectada alguma anormalidade, é necessário fazer a biópsia, que consiste na retirada de uma amostra de tecido da região para avaliação e diagnóstico. 
 

O que fazer em caso de diagnóstico de câncer de colo de útero? 

Após detectar a doença, o especialista fará o acompanhamento para indicar o tratamento necessário de acordo com o grau, a região e as características do tumor. De acordo com o Instituto de Câncer (INCA), as opções de tratamento podem levar em conta critérios como: 

  • Histórico clínico do paciente; 
  • Idade e expectativa de vida; 
  • Estadiamento do tumor (grau de disseminação); 
  • Vida sexual; 
  • Desejo de ter filhos ou não. 

O tratamento de câncer de colo de útero pode envolver terapia clínica (quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia) e cirurgia. Esses procedimentos podem ocorrer em conjunto ou não, dependendo da fase da doença. 

Quando o tumor está em estágio inicial, o especialista pode indicar a cirurgia ou a radioterapia junto à quimioterapia. Já em fase mais avançada, a quimioterapia é o recurso principal. 

No caso de metástase, o tratamento tem como objetivo conter o avanço da doença com o intuito de oferecer mais sobrevida ao paciente. 

É possível prevenir o câncer de colo de útero? 

Uma das formas de prevenção está associada à redução da transmissão do vírus papilomavírus humano (HPV). O contágio costuma ocorrer através de relação sexual, por isso é muito importante o uso do preservativo, que ajuda na proteção contra o HPV. 

Outra forma importante de proteção é a vacina contra o HPV. A imunização faz parte do calendário vacinal nacional desde 2014 para as meninas. Já em 2017, passou a vigorar para os meninos. Segundo dados do Ministério da Saúde, a vacina atua na proteção dos subtipos 16 e 18 que atuam em cerca de 70% dos casos de tumores. 

O público-alvo da vacina engloba meninas e meninos de 9 a 14 anos. O imunizante é voltado principalmente para essa faixa etária, pois tem mais eficácia ao ser administrada antes de começar a ter vida sexual ativa. Para mulheres com HIV/Aids, transplantadas e com câncer, a vacinação é recomendada até os 45 anos. 

Além da vacinação contra o HPV, o exame Papanicolau é uma estratégia fundamental tanto para a prevenção quanto para o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. Portanto, esteja sempre atenta aos sinais que o corpo apresenta e consulte o médico regularmente para manter a saúde em dia. 

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