Desde 2014, a campanha Dezembro Laranja conscientiza sobre o combate ao câncer de pele e os cuidados necessários para a sua prevenção. 

Quais são as causas e os sintomas do câncer de pele?

Com o verão chegando, precisamos redobrar a atenção com a nossa pele em relação aos raios solares. Atualmente, o câncer de pele é considerado o mais comum dos cânceres no Brasil, representando cerca de 30% dos casos no país, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Desde 2014, a campanha Dezembro Laranja conscientiza sobre o combate ao câncer de pele e os cuidados necessários para a sua prevenção. 

De modo geral, algumas medidas simples como o uso de proteção solar e cuidados com a exposição em determinados horários ajudam a proteger a pele e a manter a saúde em dia. Mas vale ressaltar que esses cuidados devem ser seguidos em todos os períodos do ano, até mesmo no inverno. 

Continue a leitura e descubra: pontos de atenção, cuidados e  características.  

Conheça mais sobre o câncer de pele 

A doença ocorre devido ao desenvolvimento anormal das células que formam a pele. Segundo informações do Ministério da Saúde, pode ser classificado das seguintes formas: 

Câncer de Pele Melanoma 

Pode surgir em qualquer região do corpo, seja na pele ou mucosa. Este tipo de câncer costuma se apresentar através de sinais ou manchas.  

Segundo dados do INCA, estima-se que a cada ano tenham mais de 8 mil novos casos. Atualmente, o câncer de pele melanoma equivale em média a 3% dos casos de neoplasias malignas. 

Assim como em todos os tipos de câncer, a descoberta logo no início é um fator primordial para o caminho da recuperação. Quando descoberto em estágio inicial, as possibilidades de cura são maiores. Trata-se de um tipo de câncer considerado mais grave, por conta dos riscos de evolução da doença, podendo provocar metástase (risco de provocar novos casos em outros órgãos do corpo). 

Câncer de Pele Não Melanoma 

Costuma ser o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondendo a 30% dos casos.  

De acordo com dados do INCA, estima-se que a cada ano tenham mais de 176 mil novos casos. 

De modo geral, o câncer de pele não melanoma apresenta tipos de tumores diferentes, sendo considerados os mais comuns: 

Carcinoma basocelular: menos letal e o mais frequente nos casos. Costuma surgir como uma espécie de ferida e cresce de forma lenta. 

Carcinoma epidermoide: pode se tornar mais grave devido a possibilidade de apresentar metástase. Neste tipo, também pode surgir como uma ferida. 

Foto: GettyImages

Fatores de risco e diagnóstico do câncer de pele 

Ao ser diagnosticado em fase inicial, seja o melanoma ou não melanoma, ambos os tipos possuem maiores chances de cura. Por isso, o rastreamento é muito importante para detecção precoce.   

Em alguns casos, dependendo do tamanho da lesão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia e a American Cancer Society indicam a regra do ABCDE, método usado para detectar possíveis sinais de melanoma. Segundo informações do Ministério da Saúde, o teste funciona da seguinte forma: 

  • Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra; 
  • Bordas irregulares: contorno mal definido; 
  • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul); 
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros; 
  • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).
Foto: GettyImages

O recomendado é iniciar o rastreamento a partir dos 40 anos. Mas, ao longo dos últimos anos, observou-se a necessidade de reduzir essa faixa etária por conta do aumento da exposição solar de pessoas mais jovens.  

Além do envelhecimento, conforme dados do Ministério da Saúde, existem outros fatores de riscos que são: 

  • Pessoas de peles muito claras; 
  • Histórico familiar ; 
  • Exposição excessiva ao sol e ao bronzeamento artificial; 
  • Vitiligo; 
  • Pacientes sob tratamento com imunossupressores.

É fundamental fazer o acompanhamento com o especialista que faz avaliação clínica e solicita os exames quando necessário. Os procedimentos que ajudam no diagnóstico são a dermatoscopia e a biópsia. 

A dermatoscopia é feita com a utilização de um aparelho que ajuda a analisar as camadas da pele de modo mais aprofundado. Por outro lado, a biópsia é um exame recomendado para confirmar a doença e consiste na retirada de uma porção de tecido que passa por avaliação laboratorial. 

Além do rastreamento, é muito importante conhecer bem o corpo e estar atento aos sinais que ele apresenta.  

Vale destacar que é muito comum o câncer de pele surgir em partes do corpo mais expostas ao sol, principalmente no rosto, pescoço e orelhas.  

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer, junto ao Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns são:  

  • Manchas que provocam coceira e causam descamação ou sangramento; 
  • Sinais com características que variam conforme a dimensão, formato e tonalidade; 
  • Machucados que levam mais de 1 mês para sarar. 

O recomendado é buscar orientação médica imediatamente se apresentar  qualquer um dos sintomas para fazer o diagnóstico e o tratamento necessários. 

Foto: GettyImages

O que fazer em caso de diagnóstico de câncer de pele? 

Após a descoberta da doença,  o especialista prescreverá o tratamento conforme o tipo, grau, tamanho e características do tumor. 

Em alguns casos, quando o tumor está em fase inicial, a cirurgia oncológica é recomendada para a remoção da lesão.   

Entretanto, em estágio mais avançado da doença, o procedimento pode variar levando em conta o tamanho e nível de crescimento do tumor. Nesses casos, além da remoção através de cirurgia, pode ser indicado o tratamento por radioterapia e quimioterapia. 

Atualmente, a medicina conta também com a terapia fotodinâmica, que consiste na utilização de um creme fotossensível com aplicação de uma fonte de luz. 

Em casos que apresentam metástase, o tratamento tem como estratégia impedir o avanço da doença, buscando proporcionar mais sobrevida aos pacientes. 

Como prevenir o câncer de pele? 

Existem alguns cuidados básicos que podem ajudar na prevenção do câncer de pele: 

  • Evitar o excesso de exposição solar durante os horários mais intensos (10h e 16h);  
  • Utilizar proteção adequada como chapéus, roupas e óculos de sol com proteção contra os raios ultravioletas (UV); 
  • Usar o filtro solar diariamente, até mesmo em dias nublados. 
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