Intoxicação Alimentar | Como evitar e quais são os cuidados necessários? 

A alimentação é um dos processos básicos para a manutenção da vida. O alimento é a fonte de energia que proporciona nutrientes para que o corpo se desenvolva e exerça as funções básicas do dia a dia. No entanto, para garantir um bom funcionamento do organismo, não basta apenas alimentar-se, é muito importante ter atenção à qualidade dos alimentos consumidos, bem como à correta higienização dos mesmos. 

De modo geral, o cuidado no manuseio e preparo dos alimentos é fundamental para manter a saúde em dia. Inclusive, durante o verão, o armazenamento de alimentos precisa ter cuidados redobrados por conta do risco de contaminação. A ingestão de comidas ou água contaminadas por toxinas, bactérias e fungos pode causar intoxicação alimentar.  

Por isso, é muito importante estar atento(a) aos cuidados na hora de consumir os alimentos, bem como ao local de preparo. 

Continue a leitura e descubra: pontos de atenção e os cuidados necessários. 

Entenda o que é intoxicação alimentar 

Trata-se de uma doença causada pela ingestão de água e alimentos contaminados por substâncias tóxicas, provenientes de fungos e bactérias.  

De modo geral, existem algumas bactérias consideradas causadoras da intoxicação alimentar, entre elas estão: 

Salmonella sp 

Bactéria bastante comum em casos de intoxicação alimentar. De modo geral, costuma surgir em alimentos de origem animal e vegetal como ovos, frutas, legumes, carnes e leite. A bactéria é capaz de sobreviver à refrigeração, entretanto é sensível ao calor, não resistindo à temperatura superior a 70ºC. Por isso a importância de cozinhar bem os alimentos. 

Os sintomas costumam iniciar, em média, entre 12h a 36h, após a ingestão do alimento ou da água contaminada, sendo os mais frequentes: 

  • Vômitos; 
  • Dor abdominal intensa; 
  • Febre; 
  • Diarreia; 
  • Mal-estar; 
  • Calafrios; 
  • Perda de apetite. 

Escherichia coli (E.coli) 

Embora encontrada naturalmente no intestino de humanos e animais, sendo responsável por auxiliar no funcionamento do organismo, a E.coli pode ser prejudicial à saúde dependendo do tipo de bactéria, do local onde se encontra no organismo, de quem a hospeda, do sistema imunológico, e de como entrou em contato com o organismo. O contágio se dá pelo consumo de alguns tipos de alimentos contaminados pelo microrganismo. As formas principais de contágio são através de carnes bovinas, suínas, água, leite não pasteurizado e contaminação cruzada.  

Clostridium Botulinum 

Esse tipo de bactéria é a causadora do grau mais grave de intoxicação alimentar: o botulismo. A doença se dá pela ação de uma toxina produzida pela bactéria, podendo ser encontrada em alimentos em conserva, enlatados e defumados. Essa doença é considerada a mais grave, pois mesmo a ingestão de pouca quantidade dessa toxina pode levar à morte em questão de horas. 

Os primeiros sintomas podem surgir, em média, entre 2h a 10 dias, após o consumo do alimento contaminado, sendo os mais comuns:  

  • Vômitos; 
  • Diarreia; 
  • Dor abdominal; 
  • Sintomas neurológicos (visão turva; queda da pálpebra, dificuldade de engolir, entre outros.
Foto: GettyImages

Quando se trata de intoxicação alimentar, pessoas com doenças crônicas, idosos e crianças devem ter cuidados redobrados, já que esse problema pode causar sérias consequências. 

O que fazer em caso de intoxicação alimentar? 

Nos casos de intoxicação, é muito comum verificar se pessoas próximas apresentam os mesmos sintomas. No entanto, o diagnóstico da intoxicação alimentar precisa ser feito através de avaliação clínica, observando o histórico do paciente. 

O especialista pode solicitar a realização de exames de sangue e fezes com o objetivo de identificar o tipo de bactéria ou vírus e, assim, determinar a causa da intoxicação alimentar. 

Vale ressaltar que não há medicamentos específicos para combater a causa da intoxicação. O tratamento visa aliviar os sintomas como náuseas, febre e dores na barriga. Além disso, algumas medidas podem ajudar, entre elas estão: 

  • Ficar em repouso; 
  • Beber bastante água; 
  • Sucos, soro caseiro e água de coco são indicados; 
  • Ter uma alimentação balanceada, evitando o consumo de alimentos gordurosos. 

Em casos mais graves de intoxicação alimentar, quando ocorre a desidratação, é necessário fazer a ingestão de soros para a fortalecer a hidratação e reposição de sais minerais. 

Veja abaixo a melhor forma de evitar os riscos de intoxicação alimentar: 

  • Higienize bem as mãos antes de manipular qualquer alimento; 
  • Evite a contaminação cruzada: use utensílios diferentes para manipular alimentos cozidos e crus; 
  • Evite consumir produtos com embalagens danificadas; 
  • Cozinhe bem os alimentos de origem animal; 
  • Armazene bem os alimentos e conserve em temperatura adequada. 

Quem leu este texto também leu: Qual a importância da higienização dos alimentos? 

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