O que preciso saber sobre a poliomielite?

De modo geral, o Brasil não possui registros de casos da pólio desde 1989, inclusive alcançou o certificado de erradicação da doença em 1994 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas agora a nação vive em fase de alerta, já que outros países têm apresentado casos da poliomielite. 

Outro fator que chama a atenção é a baixa cobertura vacinal no país. Recentemente, dados do Ministério da Saúde revelam que, em média, 65% do público-alvo (crianças de 1 a 5 anos) estão imunizadas. Mas o objetivo é atingir a média de 95% de vacinação contra a poliomielite. 

Anualmente, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, data criada pela Rotary International em homenagem a Jonas Salk, coordenador da equipe pioneira responsável pela produção da primeira vacina em combate à poliomielite. O objetivo é conscientizar toda a população sobre a importância da prevenção e erradicação da doença.

     Entenda sobre a transmissão e os principais sintomas da poliomielite 

A poliomielite, denominada pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, podendo infectar tanto crianças como adultos. A sua principal forma de contágio se dá através do contato com as fezes ou secreções de pessoas infectadas, e pode causar ou não paralisia.  

Vale ressaltar que a poliomielite pode surgir de formas diferentes, que engloba desde casos assintomáticos até a manifestação de sintomas mais graves da doença, podendo inclusive causar morte. De modo geral, os sintomas mais comuns são:

  • Dor de cabeça;  
  • Dor de garganta; 
  • Dores no corpo; 
  • Febre;  
  • Mal-estar; 
  • Rigidez na nuca; 
  • Meningite; 
  • Desregulação intestinal. 

Nos casos mais graves da poliomielite, pode ocorrer paralisia muscular, sendo os membros inferiores as partes mais afetadas do corpo. Segundo dados do Ministério da saúde, quando nessa condição, costumam surgir alguns sintomas como: 

  • Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre;                               
  • Assimetria acometendo sobretudo a musculatura dos membros, principalmente os inferiores; 
  •  Flacidez muscular com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada;                                                                                               
  • Sensibilidade conservada;                                                                                   
  • Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença. 

Como ocorre o diagnóstico e o tratamento da pólio? 

Por se tratar de uma doença progressiva, que causa infecção na medula e no cérebro pelo poliovírus e que pode atingir diversos membros do corpo, ela não tem cura. 

O diagnóstico da poliomielite é realizado através da avaliação clínica, observando os sintomas. Além disso, o especialista solicita a realização de exames laboratoriais que ajudam a detectar o vírus.  

Toda pessoa infectada deve ser imediatamente hospitalizada. Apesar de não existir tratamento específico para a poliomielite, o paciente recebe cuidados conforme os sintomas  apresentados. Entre algumas sequelas comuns estão: 

  • Problemas e dores nas articulações; 
  • Osteoporose; 
  • Paralisia de uma das pernas; 
  • Problemas na fala e deglutição; 
  • Hipersensibilidade ao toque; 
  • Atrofia muscular. 

De fato, a poliomielite envolve acompanhamento contínuo com um especialista através de medicamentos para aliviar as dores provocadas pelas sequelas. Conta também com a fisioterapia como forma de auxiliar no fortalecimento da musculatura atingida e a melhorar a postura.  

O único modo de prevenção da doença é através da vacinação. Atualmente, existem dois tipos de imunizantes contra a poliomielite:  

  • Vacina Inativada injetável (VIP) –  também conhecida como Salk, em homenagem ao cientista Jonas Salk, contém partículas da pólio 1, 2, 3 inativadas. O SUS fornece para as três doses no primeiro ano de vida. 
  • Vacina atenuada oral (VOP) – popularmente conhecida como “gotinha” e também vacina Sabin, em homenagem ao pesquisador médico e inventor desse imunizante. A VOP contém partículas do vírus da pólio atenuado. Pode ser administrada a partir dos 15 meses de vida e anualmente na campanha de vacinação em crianças de 1 a 4 anos de idade. 

Portanto, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas de acordo com esquema de vacinação e campanha anual. 

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