Câncer de mama e os cuidados com a saúde da mulher durante a pandemia

Os casos de câncer de mama não param de crescer. Esta é inclusive uma das maiores causas de morte entre as mulheres no Brasil. Segundo dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), o surgimento da doença ultrapassou o câncer de pulmão, um dos tipos mais comuns detectados em escala global.

Contudo, você sabia que aproximadamente 95% dos casos de câncer de mama descobertos na fase inicial têm chances de cura?

A campanha anual Outubro Rosa alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. No Brasil, diversas ações acontecem com o objetivo de incentivar as mulheres sobre os cuidados com a saúde das mamas.

Por outro lado, a pandemia do novo Coronavírus gerou um grande impacto no cancelamento de exames de rotina, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FBAGO).

Inclusive, estima-se que no período de 2019 a 2020, houve uma redução de 42% no volume de registros de mamografias realizadas na faixa etária de 50 a 60 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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Porém, a recomendação é que mulheres a partir de 50 anos realizem a mamografia de rastreamento, a cada dois anos, como exame de rotina.

Como funciona o diagnóstico do câncer de mama?

O autoexame é uma das ações comuns e importantes para identificar mudanças na mama, mas não é suficiente para comprovar a doença de forma efetiva. De acordo com dados do Instituto Oncoguia, o nódulo ou possíveis sintomas precisam ser avaliados por um médico através da solicitação de exames, entre eles:

– Mamografia: neste exame de imagem é realizado um raio-X das mamas com o objetivo de rastrear se há alterações da mama. Esse método ajuda a identificar a doença em fase inicial, mesmo que o nódulo não seja palpável, inclusive é uma fase com maiores chances de sucesso no tratamento.

– Ultrassom de mamas: acontece através de ondas de alta frequência com o objetivo de avaliar o tipo de nódulo. Esse é um exame que complementa a mamografia.

– Ressonância magnética: esse método produz imagens mais detalhadas do que na mamografia e costuma ser utilizado em casos que já foram diagnosticados com o câncer de mama para avaliar com mais detalhe sobre o tamanho e a presença ou não de outros tumores na mama. Geralmente é indicado junto com a mamografia anual para avaliação do câncer de mama em mulheres que estão no grupo de risco.

– Biópsia: recolhe uma pequena quantidade de tecido da mama para avaliação que visa identificar se há células cancerígenas e o tipo delas. Este é o exame final para o diagnóstico da doença.

Esses exames podem ser realizados de acordo com a indicação técnica do Médico, por esse motivo faz se necessário o acompanhamento periódico com esse profissional.  

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