Apesar do diabetes ser bastante conhecido, ainda assim merece atenção redobrada quanto aos cuidados necessários e modos de diminuição de riscos e prevenção.  

O que preciso saber sobre diabetes? 

Atualmente, mais de 537 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. No Brasil, estima-se que sejam cerca de 13 milhões, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes.   

Apesar do diabetes ser bastante conhecido, ainda assim merece atenção redobrada quanto aos cuidados necessários e modos de diminuição de riscos e prevenção.  

Neste artigo, vamos entender como ocorre o diabetes. Continue a leitura e veja mais detalhes! 

Conheça mais sobre o diabetes 

O diabetes é uma doença crônica causada pela falta ou insuficiência da produção de insulina ou quando ocorre resistência ao hormônio pelo corpo.  

Vale ressaltar que a insulina é produzida no pâncreas e tem papel fundamental no controle do metabolismo da glicose. Sua principal função é regular os níveis de açúcar no sangue. Inclusive, é capaz de quebrar as moléculas de açúcar com o objetivo de transformar em energia para o controle das células do organismo.  

No caso do diabetes, ocorre uma deficiência de insulina que, consequentemente, afeta o metabolismo. Essa ação pode provocar o aumento de açúcar na corrente sanguínea podendo causar problemas de coração, visão, rins, nervos, e, em casos mais graves, pode levar o indivíduo à morte. 

Veja as formas comuns do diabetes 

A doença pode surgir de diversas formas e ser classificada como: 

Tipo 1 

Atualmente, estima-se que cerca de 5% a 10% dos diabéticos no Brasil possuam este tipo da doença. Ela costuma surgir a partir da infância, mas pode aparecer também na fase adulta. 

Pessoas com familiares que possuem diabetes do tipo 1 precisam fazer exames para monitorar os níveis de glicose no sangue. Caso seja diagnosticado o tipo 1, o tratamento engloba a aplicação diária de insulina e o uso de medicamentos para controlar a glicose. 

Tipo 2 

De modo geral, estima-se que 90% dos casos de diabetes no Brasil sejam do tipo 2. Nessa condição, o organismo não faz uso adequado da insulina.  

A causa para o desenvolvimento do tipo 2 está associada ao estilo de vida. Alguns fatores como sedentarismo, obesidade, altos níveis de triglicerídeos, alimentação inadequada e hipertensão podem acarretar a doença. 

Diabetes Gestacional 

Costuma atingir, em média, entre 2% a 4% de todas as gestantes. Este tipo surge no período da gravidez quando o açúcar atinge taxas elevadas. Por isso, é muito importante que todas as gestantes façam acompanhamento durante o pré-natal, até porque, dependendo da condição, pode gerar riscos do bebê também desenvolver a doença. 

Foto: GettyImages

Entenda sobre os sintomas e fatores de risco 

De modo geral, é essencial estar atento(a) aos sinais que o corpo apresenta. É muito importante saber como identificar o diabetes.  

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os sintomas mais comuns estão o excesso de fome, sede e aumento na frequência de urinar. Além disso, o diabetes pode manifestar outros sinais de acordo com o tipo: 

Tipo 1 

  • Perda de peso; 
  • Falta de disposição; 
  • Alterações no humor; 
  • Mal-estar e vômito. 

Tipo 2 

  • Infecções constantes na bexiga, rins e pele; 
  • Formigamento nos pés e mãos; 
  • Visão embaçada; 
  • Feridas que levam muito tempo para cicatrizar. 

Conforme vimos, casos de doenças na família (pais, irmãos ou parentes próximos) e estilo de vida influenciam no desenvolvimento da doença. Além disso, existem outros fatores de risco como: 

  • Doenças renais crônicas; 
  • Colesterol elevado; 
  • Apneia do sono; 
  • Nível elevado de pressão arterial; 
  • Diabetes gestacional; 
  • Síndrome de ovários policísticos; 
  • Obesidade, inclusive excesso de gordura abdominal; 
  • Medicamentos glicocorticóides. 
  • Taxas elevadas de triglicérides no sangue. 
  • Alguns distúrbios psiquiátricos (depressão, transtorno bipolar). 

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Como diagnosticar a diabetes? 

A diabetes pode ser diagnosticada através do exame de sangue. O procedimento ajuda a identificar se existe algum tipo de alteração na glicemia, dependendo da condição, é necessário fazer outros exames. 

Para certificar a alteração, o especialista pode solicitar o teste de curva glicêmica. Nesse procedimento, são coletadas amostras de sangue a cada meia hora. Durante os intervalos, a pessoa deve consumir xarope de glicose. 

Após o diagnóstico da diabetes, uma das principais medidas é controlar o nível de glicose no sangue. Por se tratar de uma doença crônica, não existe cura. Mas com o tratamento adequado é possível viver com qualidade.  

O acompanhamento deve ser feito por um especialista que dará as orientações necessárias. Uma das ações, é a medição da glicemia, que deve ser realizada nos horários conforme as situações e frequências apropriadas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem alguns parâmetros para a medição através do monitor de glicose ou bomba de insulina: 

  • Glicemia em jejum é considerada adequada quando não passa dos 100mg/dL; 
  • Após duas horas de uma refeição, a glicemia não pode passar dos 140mg/dL. 
Foto: GettyImages

Como prevenir o diabetes? 

Manter hábitos saudáveis é fundamental para a prevenção de diversas doenças como é o caso do diabetes. Entre as medidas que podem ajudar a diminuir os riscos de desenvolver a doença estão: 

  • Evitar o consumo de álcool, drogas e cigarro; 
  • Manter uma alimentação balanceada; 
  • Praticar exercícios regularmente.

Portanto, além de ter um estilo de vida saudável, é importante consultar o médico regularmente e fazer os exames de rotina necessários.  

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