O que preciso saber sobre endometriose?

A endometriose é considerada como uma das maiores causas de infertilidade no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 190 milhões de mulheres vivem com endometriose. Só no Brasil, estima-se que mais de 7 milhões de brasileiras sofrem com a doença, podendo chegar a um quadro de infertilidade em 40% dos casos, conforme dados do Ministério da Saúde. 

Entretanto, um dos maiores desafios é a realização do diagnóstico para o tratamento adequado, que costuma ser dado com atraso de 8 anos, em média. Isso porque, muitas vezes, as dores intensas que ocorrem durante o ciclo menstrual acabam não sendo consideradas como causa da doença. Ainda, existem outros fatores que dificultam a identificação da endometriose, como o exame usado para diagnóstico preciso, já que consiste em um procedimento cirúrgico para coleta de amostra de tecidos, e o uso de pílulas anticoncepcionais, que amenizam a dor e mascaram a condição.

Mas vale destacar que existem exames de imagem que também podem ser considerados para diagnóstico, como ultrassom pélvico, ressonância magnética ou transvaginal.

Abaixo, vamos entender como ocorre a endometriose e apresentar alguns cuidados necessários. 

Continue a leitura!

Como ocorre a endometriose?

A endometriose é uma doença inflamatória crônica causada por células do endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero) fora da cavidade uterina, que, ao invés de serem expelidas, migram em sentido oposto, caindo nos ovários, intestino, bexiga, entre outros.

Esse tecido cresce no início do ciclo menstrual e boa parte descama e é eliminada durante a menstruação, sendo expelida para fora da cavidade uterina, voltando a crescer no próximo ciclo. 

Entretanto, esse mesmo processo acontece com as células do endométrio que caem nos ovários ou na cavidade abdominal. O tecido cresce e descama fora do útero, levando à inflamação.

Foto: GettyImages

Trata-se de uma doença bastante dolorosa que pode causar diversas dificuldades na vida da mulher. Normalmente, a endometriose costuma ser diagnosticada a partir dos 20 anos, mas a doença pode iniciar já alguns meses após a primeira menstruação. 

Sintomas

De modo geral, os sintomas mais comuns são:

– Cólicas intensas no período menstrual;

– Cansaço excessivo;

– Dores durante as relações sexuais;

– Dificuldade de engravidar;

– Dores e sangramento intestinais e urinários no ciclo menstrual;

– Sangramento intenso e irregular.

Como funciona o tratamento?

A endometriose não possui cura. Trata-se de uma doença crônica que regride apenas após a menopausa, devido à diminuição dos hormônios que têm contato com o endométrio.

Mas as mulheres ainda em fase reprodutiva podem fazer uso de algumas medicações para interromper a menstruação, como as pílulas anticoncepcionais usadas de forma contínua (sem intervalos), DIU, hormônios injetáveis, entre outros.

Esse tratamento, no entanto, não elimina os focos de endometriose. Desta forma, é necessário procurar um médico especialista para indicar o tratamento adequado. 

Em alguns casos, é preciso fazer tratamento cirúrgico para retirada dos focos da doença e para o tratamento das lesões. 

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