Com o número crescente de casos pelo mundo e no Brasil, a varíola dos macacos tem chamado a atenção da população e da saúde pública. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que mais de 24 mil pessoas foram infectadas pelo vírus no mundo. No Brasil, já foram constatados mais de 2 mil casos da doença.
Entenda sobre o contágio e os principais sintomas da varíola dos macacos
A transmissão do vírus pode ocorrer através do contato com secreções respiratórias, contato sexual, fluídos corporais, lesões e objetos contaminados. Segundo informações do Ministério da Saúde, o contágio entre humanos ocorre através de contato físico próximo em casos sintomáticos. O período de incubação da doença pode durar em média de 5 a 21 dias.
De modo geral, pode-se considerar como caso suspeito quando começam a surgir bolhas na pele de modo agudo. Já quando esse sintoma for acompanhado por febre acima de 38,5º C, dores no corpo, dor de cabeça, linfonodos inchados, fadiga e calafrios, é recomendada a realização de exame para o diagnóstico adequado.
Entretanto, tem se observado que as pessoas estão apresentando quadros mais leves e com características diferentes, semelhantes a outras doenças ou condições, o que acaba dificultando o diagnóstico da doença. Muitos seguem apresentando sintomas como febre, mal-estar e feridas, mas outra parcela tem apresentado poucos (ou nenhum) sintomas, além das feridas (presentes em todos os casos), mas que agora costumam surgir principalmente na região genital e no ânus. Veja no infográfico abaixo cada fase da doença:
Por se tratar de uma doença autolimitada, não existe um tratamento específico para a varíola dos macacos. De acordo com informações do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, não existem tratamentos específicos para infecções pelo vírus da doença. Mas, conforme pesquisas realizadas pelo mundo, foi constatado que o vírus da varíola dos macacos e o da varíola são semelhantes. O acompanhamento da doença consiste no alívio dos sintomas a fim de impedir complicações e conter sequelas ao longo do tempo. Por isso, é importante ter um acompanhamento médico e é necessário se atentar a alguns cuidados como:
– Cuidar da erupção na pele deixando secá-las;
– Cobrir a erupção com curativo úmido para a proteção da região, caso necessário;
– Evitar a utilização de enxaguantes bucais e colírios com cortisona;
– Uso de antiviral conforme prescrição médica.
Vale destacar que a varíola dos macacos possui lesões bem parecidas com a varicela. Mas a diferença entre elas está no tipo e forma como surgem as bolhas. No caso da varíola, as bolhas aparecem apenas uma vez e se parecem entre elas. Já a varicela, tem bolhas de diversos tamanhos e podem surgir em diversas fases da infecção. Por isso, o recomendado sempre é buscar orientação médica para avaliação e acompanhamento adequado. Além da varicela, as lesões da varíola dos macacos podem ser bem semelhantes a outras doenças que afetam a pele como: alergia, herpes-zóster, sífilis, entre outras.
A prevenção, portanto, sempre é a melhor opção. Inclusive, a vacinação contra a varíola é um meio eficaz para a prevenção contra a doença. Mas, por se tratar de uma doença que foi erradicada em 1980, no momento não há estoque vacinal no país. Atualmente, a saúde pública atua para retomar o esquema vacinal, buscar formas de controle do vírus e conscientização sobre o assunto.
Desta forma, além da vacinação, alguns hábitos no dia a dia podem ajudar na prevenção do vírus como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel e evitar contato com pessoas infectadas e o compartilhamento de objetos pessoais como lâminas de barbear, talheres, toalhas, entre outros.
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